Sustentabilidade no mercado de Segurança Privada
- Marina Matos
- 17 de abr.
- 3 min de leitura
O tema sustentabilidade tem sido foco de inúmeras discussões nos últimos anos. A realidade climática pressiona todo o mercado para que a discussão não fique esquecida e muitas empresas já estão incluindo a questão como pauta básica da visão empresarial. Hoje, se preocupar com sustentabilidade quase não é mais um diferencial, mas sim, um requisito.
Pensar “verde” pode, no entanto, ser desafiador para muitos negócios, principalmente quando a aplicabilidade parece distante e não há muita referência de como transformar o discurso sustentável em ação prática. Dentro do segmento de segurança privada, segurança patrimonial, este desafio também se estabelece, uma das melhores formas de resolver a questão é iniciando e mantendo o diálogo sobre ela.
Como empresas de segurança podem buscar sustentabilidade em suas ações
Empresas de segurança podem reunir uma gama alta de soluções e serviços oferecidos, para quem tem um vasto repertório o ideal poderia ser iniciando um Plano Diretor de Sustentabilidade. Dessa forma, cada área de atuação da empresa seria pensada de forma individual, possibilitando que medidas mais específicas sejam encontradas. Porém, de forma geral, quando falamos em sustentabilidade para o mercado de segurança privada, podemos pensar em:
Gestão de emissão de gases de efeito estufa
Empresa de Vigilância Privada, de Segurança Patrimonial e outras que utilizam carros e motos para realizar o patrulhamento, podem buscar soluções para o combustível da frota. Dessa forma analisar as opções e escolher conscientemente uma que se alinhe com a visão da empresa.
O álcool por exemplo, é uma energia muito menos poluente para a atmosfera do que a gasolina ou o diesel. Por outro lado, é uma energia que também causa um grande impacto ambiental ao ser produzida. Da mesma forma, veículos elétricos ou híbridos oferecem soluções de emissão de gases ao serem utilizados, mas levantam outras questões sobre a produção e descarte das baterias.
Gestão de resíduos na Segurança Privada
Quando falamos de resíduo dentro do setor de segurança, estamos falando um pouco além de separação entre lixo orgânico e reciclável. Os produtos utilizados em muitos setores da segurança são materiais mais complexos que muitas vezes necessitam de maior cuidado ao ser jogado fora, não podendo ser descartado no lixo comum.
O lixo eletrônico contempla fios, telas, pilhas, baterias, cobre, alumínio, metais pesados, elementos que são encontrados em câmeras de segurança, monitores, rádios, sistemas de alarmes, entre outros. Fazer o descarte correto destes resíduos é muito importante, assim como conscientizar clientes e parceiros.
Consumo Híbrido e Elétrico
Hoje, com a chegada de softwares, IA’s e IA’s generativas, já podemos começar a nos preocupar com outros fatores relacionados à sustentabilidade que é o consumo híbrido e elétrico dessas tecnologias.
Para a produção de 100 palavras em um texto, uma IA pode chega a consumir 500ml de água. O consumo acontece quando o servidor da inteligência processa a informação e precisa ser resfriado. Da mesma forma, o gasto elétrico para manter esses servidores é altíssimo, o que impacta diretamente na produção deste recurso.
O processamento de dados de previsão de comportamentos suspeitos, videomonitoramento, busca por falhas de segurança e outras soluções que a inovação tecnológica está trazendo, também possui uma consequência ambiental.
Sustentabilidade com a Ecobooth
O congresso de segurança, WSC’26, está em busca de soluções sustentáveis para sua realização. Se preocupa não apenas com que a sua execução seja mais sustentável,
mas também quer que a presença e participação de empresas expositoras compartilhe dessa visão.
Dessa forma, toda área de exibição do World Security Congress 2026 será montada em estrutura modular, 100% reutilizável e de design belga. Proporcionando um visual limpo e moderno para os estandes.
